No último domingo (17), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, por unanimidade, o uso emergencial das vacinas contra o coronavírus. Com isso, a CoronaVac, do Instituto Butantã e Sinovac, e a vacina da Oxford-Astrazeneca, produzida pela Fiocruz, têm o aval do órgão para aplicação e enche o brasileiro de esperança por um futuro melhor com mais saúde.

Já no dia seguinte, segunda (18), o estado do Ceará deu início a vacinação dos profissionais da saúde, no Hospital Leonardo Da Vinci, tendo a técnica de enfermagem Maria Silvana Souza Reis, de 51 anos, como a primeira cearense a receber o imunizante do Butantã, com muita euforia de seus colegas de hospital.

A espera foi longa, mais de um ano desde a primeira infecção na China, mas é um grande avanço e podemos considerar que as vacinas trazem esperança, principalmente, a quem teve familiares como vítimas já que a CoronaVac tem 100% de eficácia contra internação, 78% de eficácia em casos leves e 50% de eficácia de infecção pela doença. A população mais idosa e os profissionais de saúde já estão recebendo a primeira dose, a segunda dose ocorre cerca de 14 dias depois.