NÃO a violência contra as mulheres!
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três mulheres é ou foi vítima de violência doméstica. No Brasil, segundo a Fundação Perseu Abramo, a cada 15 segundos uma mulher é agredida por parceiros ou ex-parceiros. Essa violência tem consequências de curto, médio e longo prazo para a saúde física, psíquica e social das mulheres e de seus filhos.
Segundo a APA (American Psychological Association), 20% das sobrevivente de VPI apresentam algum transtorno psiquiátrico, como transtorno depressivo maior (MDD), transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e uma ampla gama de transtornos por uso de substâncias. Além disso, a violência doméstica pode culminar em desfechos fatais.
Dados do Atlas da Violência, publicado pelo IPEA em 2020, evidenciam uma tendência de aumento do número de feminicídios decorrentes de violência perpetrada por parceiro íntimo. O período da pandemia associada pelo COVID-19 foi marcado pelo aumento do número de casos de violência doméstica, agravando o quadro já alarmante.
A questão da violência se torna um problema de saúde na medida em que afeta a saúde individual e coletiva, demandando a formulação de políticas públicas específicas e a organização de serviços voltados à prevenção e tratamento.
Deste modo, sensibilizada pela questão e cientes do papel dos profissionais de saúde na detecção de casos de Violência por Parceiro Íntimo, a SOCEGO se coloca em defesa das mulheres repudiando toda forma de violência relacionada ao gênero.
❌NÃO a violência contra as mulheres!