Febrasgo Apresenta Orientações de Contracepção para Mulheres com HIV
📌 Diante do aumento de 30% na taxa de detecção de HIV em gestantes1, no Brasil, nos últimos dez anos, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) apresenta orientações de contracepção para mulheres com HIV (vírus da imunodeficiência humana) que não desejem gestar.
📌 Atualmente, no Brasil, 920 mil pessoas vivem com HIV. Dentre elas, 65% apresentam-se em idade fértil (18 e 44 anos). A ginecologista Dra. Ilza Monteiro, vice-presidente da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da Febrasgo, recomenda que as mulheres que vivem com HIV e não desejam engravidar, utilizem a anticoncepção de alta eficácia, sobretudo, os contraceptivos reversíveis de longa ação (LARCs), e sempre associados ao uso consistente e correto de um método de barreira eficaz, como o preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais.
📌 Segundo a médica, métodos de barreira como, capuz cervical e diafragma, não são recomendados para estas mulheres pela falta de proteção na transmissão do vírus HIV aos seus parceiros. Os espermicidas sem o uso do condom, inclusive, não são recomendados porque podem aumentar a chance desta transmissão.
📌 Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê o início de terapia antirretroviral (TARV) quando as pessoas testam positivo para HIV, independentemente da contagem de CD4 (células de defesa) positivo. As mulheres com HIV e que fazem uso de TARV, de modo geral, podem utilizar todos os métodos contraceptivos hormonais. DIUs de LNG ou cobre (com ou sem prata) também podem ser utilizados, desde que estas mulheres em uso de TARV estejam com a doença controlada.
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